Não me safava em Óliude...
Imaginemos...
Estamos num filme. O mau faz-nos prisioneiros, trata-nos mesmo muito mal. Nisto, numa reviravolta típica dos filmes, nós - os bons da fita- damos uma canelada no gajo ruim, um pontapé nos coisos e PUMBA! ficamos nós com a arma na mão.
Ora, aqui é que a porca torce o rabo: o gajo é mau, mau,mau...Fez-nos muuuito mal, e quando temos a arma na mão ele começa com o ah e tal, não és capaz, és muito fraquinho e não sei quê...
É normalmente nesta altura que os bons da fita ficam tefe-tefe e a tremelicar e tal e o ruim fica com a arma outra vez.
Lamento informar-vos, caríssimos pacientes, mas a mim é que ele não enganava, levava um balázio na pinha que sossegava logo!
Quais dilemas morais? Eu queria era safar-me! E o gajo tinha sido mesmo bera, não esquecer.
Outro dilema é o dos filmes de terror. Senão, vejamos:
Noite de trovoada (daquelas em que a tv se desliga e que não é de lá), ouve-se um barulho estranho, do género de alma penada de assassino sangrento que quer conversa; ora, digam-me por favor, se é normal que a alminha do filme saia de casa para ir ver o que se passa? Não é! É como no Blair Witch Project, os gajos estão encafifados numa tenda num bosque que mete cá uma miúfa que é qualquer coisa, sentem uns putos (fantasmas!!) a bater na tenda e as alminhas vêm cá para fora? Era o ias!
Pronto, já disse. Podem gozar à vontade, porque eu não vos ligo.