quinta-feira, 17 de abril de 2008

É quase sexta, como diz o R...


Que se lixem as colegas cinzentonas!
Que se lixe a balança que teima em não passar dos...50! (Querias...)
Que se lixe a conta bancária!
Rir é o melhor remédio.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ainda sobre os bichos-da-seda

-...mas faz-lhes bem, aprendem a tomar conta de um animal!

- Pois, tem razão...

- Quando os pais arranjarem um cão, ou um gato, já sabem que é uma vida a ser preservada.

- E será que também espetam o cão com pins e pioneses? E será que o atiram da janela do 1ºandar a ver o que acontece?


Se eu tivesse labels nos posts, este entrava directamente para a categoria: não me lixem o juízo, lixar com f. Um F bem grande.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Why! Oh why!

Uma pessoa percebe que a dieta está a começar a afectar-nos o cérebro e a capacidade de discernimento, quando abrimos um sortido de bolachas integrais e dizemos com ar de quem acabou de ganhar o Oscar:

-Têm chocolate por baixo!

Qual euromilhões qual quê? O que se quer é chocolate num dos lados das bolachas.

Mau, mau é devorar as bolachas em questão, crente de que a benesse se propagará pelos outros tipos de bolacha, e perceber que afinal a questão do chocolate não é um denominador comum a todo o sortido.

Eu não mereço estas provações...

(Ora, o chocolate das bolachas integrais engorda menos , né? Tipo, elas não se juntavam ao chocolate assim à parva, sem terem antes pesado os prós e os contras... São da cuétara, por Deus!)

(Tenho para mim, que vou vazar uma vista a alguém no casamento com o fecho do vestido...Talvez não fosse má ideia, pôr lá um bombeiro...)

Querida amiga:


Raramente rezo. Raramente sinto que faça sentido fazê-lo. Raramente agradeço aquilo que tenho, que vou tendo.

Hoje tudo muda. Rezo muito. Rezo porque parece ser essa a única maneira de me sentir útil. Um abraço não posso dar, um beijo também não.

Estou aqui, deste lado do telefone, deste lado do teclado. Sempre. Vai correr tudo bem, vais ver.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Um almocinho dos bons

Ora bom, ontem foi dia de almoçarada. Fiquei triste porque houve diferença de tratamento entre os convivas: uns comem picanha a despachar, e outras há que endrominam o senhor empregado, e comem cherne com lagostins ou lá que era aquilo. Só aí uma pessoa fica desconsolada. Nem o decote da Ninica ajudou a trazer alguma doçura ao pessoal da ponta de cá.
O Livreiro foi o último a comer: ficou a meio, e já se sabe que naquele restaurante, no meio não ficava a virtude...era mesmo na ponta de lá.
Entre antigas professoras (antigas, mas giras hã?Ou não andasse lá o gajo de volta) e amiguinhos de blogs, juntou-se ali um grupo barulhento, algo irrequieto, e bem apetrechado de máquinas pelingráficas. Por essa razão, as conversas sobre coisas menos próprias morreram logo ali. Permanece, no entanto, a dúvida: quem é que são os pequenos vagabundos, hã? O pessoal da ponta de lá não se descoseu. E eu sei o que é o Sandokan. Vi em espanhol! Adiante.
A sopa de pedra estava boa, embora ninguém tivesse visto a dita. Deve ter sido o pessoal da ponta de lá que ficou com ela. Pfff.
Os profiteroles é que não estavam lá e eu ainda não me recuperei desta situação.Ainda andei ali a namorar o gajo com os olhinhos a meia-haste, mas ele, enamorado pelos olhinhos das da ponta de lá, mandou-me comer uma obsessão de frutos silvestres que também não havia. Lá fiquei eu pelo doce da casa...snif...para a próxima junto-me à ponta de lá.
O pessoal da ponta de cá, era mais do género intelectual: falamos baixo, abordamos temas que vão desde a filosofia à metafísica, enfim, a nata da nata, estava na ponta de cá.
Fotos é que não pode ser nada. Depois os fãs não me largam.
Um apontamento só para a MALA da Teresa, que era VERMELHA.

sábado, 12 de abril de 2008

Toma lá que é para aprenderes

There's a time and a place for everything, ans it 's called college...
Dizia uma personagem do South Park.

Reencontrei hoje um antigo colega de faculdade. O C. era caloiro, entrou no meu segundo ano. Era um puto com cara de poucos amigos e revelou-se um dos maiores estróinas de que há memória. É isso que acontece quando se muda de casa, se deixa a protecção dos pais, se aprende a cozinhar à força de arroz e salsichas...

Durante esta fase tudo é permitido: noitadas, borgas, passeios nocturnos, amores impossíveis, desenganos amorosos...
Só ali tudo faz sentido, porque a vida ali é vivida noutro comprimento de onda.

O C., era um puto que, para mim, não passava de um borgas, alguém que levaria o triplo do tempo a tirar o curso e que, no fim, seria um péssimo profissional.Qual não é o meu espanto, quando hoje me apercebo que a maluquice esta lá, mas que se trata de um profissional dedicado e apaixonado pela profissão...
E o gato que eu lhe dei, há 7 anos, ainda é vivo. Tantas vezes me arrependi, e afinal...
As voltas que a vida dá...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Raisparta os bichos-da-seda


Começa a primavera, começa o flagelo dos bichos-da-seda.

Ai mas são tão queriiiiidos...

Não não são. São uns bichos nojentos.

Ai e eles abrem a boquinha e comem...

Blhec.Qual boquinha?? Aquilo tem a boca onde?

Ai e eles têm uns olhinhos tão queriiiidos!

Olhos queridos? Num ser rastejante e mole? Tendo a discordar.


E sabem o que é pior? É saber que metade deles (para não dizer a totalidade) não chega a ultrapassar o portão da escolinha, e morre das maneiras mais horrendas...

- B., o que estás a fazer?

- Estou só a experimentar uma coisa...

- O quê?

- Nada, nada...


O nada, nada...era uma experiência do mais queriiiida: espetar um pin no bicho-da-seda.

Graças a Deus que é fim-de-semana.




Elvira, querida amiga, à segunda corre melhor, vai ver.

Enquanto decorre o tempo de espera, tente melhorar naquilo que falhou.

Um grande beijo para si, e quando estiver encartada, está convidada para vir cá almoçar connosco.

Um beijo grande e melhoras

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Um minuto da vossa atenção

A Azul precisa de uma mãozinha, e o Dolby também.
Leiam, e se puderem ajudar, tanto melhor.

Ossos do ofício


- Teacher, o G. gosta de ti por amor.Hihihihi....- diz o F., aquele grande cromo.

- Está bem, F., passa o que está no quadro.

- Mas, ó teacher, é mesmo por amor! Ele contou-me!- insiste o F.

- Hum, hum. Passa.

- Teacher, eu não quero ir ao intervalo, fico aqui contigo, está bem?- uma vez mais, o F.

- Podes...Mas para quê?

- Porque o G. vai-me bater.

- É justo. Por acaso gostavas que eu contasse à turma que tu gostas da M.?

- Ó TEACHER!!! NÃO ERA PARA DIZERES!!


Pode ser que assim aprenda a guardar segredos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Na retina


A taste of snow



São Pedro:

Um tornado???
Mas....
Não sabes encaixar uma piadinha?
Era para te convidar para uma coisa, agora já não convido!

(Hoje levanto voo e aterro na Chamusca. Este moço tem cá um mau perder...)

terça-feira, 8 de abril de 2008

O J.L.

Acho que já falei anteriormente do J.L....
Ora, o J.L., é um puto ultra-inteligente, espertíssimo, desenha muito melhor do que eu (o que não é difícil), e tem um vocabulário que me deixa aparvalhada (novamente, não é assim tão difícil, mas enfim).
O problema é que o J.L. é um lunático: vive num mundo de dragões, ninjas e pianos voadores. E pior ainda, não respeita a integridade do de nada inanimado que o rodeie: rói a tampa do tupperware do lanche, come papel, apaga com a saliva, pinta com as raspas dos lápis e estraga a parede, cadeira e mesa com as canetas. O que me deixa a modos que PASSADA é que ele faz isso distraído, e não por maldade. Parece que sai do transe quando ralho.
Pois hoje, o amigo J.L. voltou a sujar tudo à volta dele, e a arrancar bocados de estuque da parede , actividade esta que durou o dia todo! Ora eu apanhei a turma às 4 e meia e a secretária dele estava uma valente bodega.
Mais uma vez, o castigo manteve-se, varrer o lixo resultante da escavação da parede. Qualquer dia chega à outra sala, tipo Prison break. O busílis da questão é que o amigo J.L. já varreu a fila dele umas 4 ou 5 vezes, e o feitiço começou a virar-se contra o feiticeiro, que sou eu:
- TEACHER! O J. TEM A MESA CHEIAS DE RASPAS E O CHÃO ESTA TODO SUJO!- berra a vizinha do J.L.
- Ai sim? J., vai buscar a vassoura. Já sabes como é.- Eu, pois claro.
- POSSO VARRER A SALA TODA? EU JÁ SEI VARRER MUITO BEM!-diz o J.L., de sorriso de orelha a orelha.
Querem apostar que na quinta me pede para varrer, mesmo que não suje o chão?

Reuniões na escola. Acrescente-se a carteira da pucca, e sou mesmo eu.

segunda-feira, 7 de abril de 2008



É mais ou menos neste pé que estamos, Sr. São Pedro: de guarda-chuva num dia de sol!Vamos lá ver, isto de andar de casaco e tal, não apetece! Ainda ontem andei de chinelito, e hoje ando de botas?? Não te admires se fizermos uma manifestação para te pores a andar daí. Isto da maneira que anda, o sol é como um serviço público, e digamos que está a funcionar como uma repartição de finanças...Vá, pelo menos no fim-de-semana, deixa o solinho brilhar, sim?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Amiguinhos:

Vão lá aos vossos mails, senão aqui a amiga tem um enfarte no miocárdio, e isso ainda é coisa para doer um bocadito.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tunas...

Normalmente, eu exponho-me a situações problemáticas, como forma de inspiração para o blog. Se não sou eu a expor-me, as situações vêm ter comigo, é um encanto natural...
Ora, hoje, como tenho a manhã livre, não me expus a nada, pelo que accionei o plano B: ver a praça da alegria. E mesmo depois de ter ouvido a velhota surda de Santarém a completar o ditado "quem tem boca...", pensei que o dia de hoje estaria parvoíce-free, mas não!
Estava já eu a carregar no botão (devido à falta de pilhas aquilo exige força, porque eu sou daquelas que acredita que as parvas das pilhas precisam é de força) para desligar o aparelho de televisão (também digo "telefonia"), eis senão quando aparece uma tuna feminina a fazer a sua performance do grito académico. Pronto. Agora sim o meu dia está completo!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Eu quero um prédio só para mim

Caro amstronço do andar de cima:

A nossa relação começou mal. Naquele dia de Verão, em que eu não conseguia abrir a porta, e que te pedi delicadamente que abrisses, e que tu, meu grande anormal, ignoraste e desligaste o intercomunicador, eu sei que tu estavas num dia mau. Aliás, eu tenho para mim que tu, num ano bom, tens 3 dias mais ou menos bem-dispostinhos. Poucochinho, portanto. E eu, má pontaria.
Também é verdade que desde esse dia a coisa tem tido os seus altos e baixos. Repara que, mesmo depois de me teres inundado a sala com a estúpida da goteira da estúpida da tua florzinha, eu fiquei-me pelo esbracejar e pelo chamar-te nomes em surdina, não tivesse eu um marido que é uma jóia...
Também nunca interferi com o facto de deixares a miúda mais nova a berrar no hall, enquanto carregas as compras. Nunca.
E daquela vez- bem, tu és magnífico!- em que iniciaste uma sessão de chapadas mesmo à minha porta, e eu que estava a dar explicação, só gritei anormal duma figa, não liguei à protecção de menores...
E sabes a melhor? Eu acredito mesmo que, mesmo que vistas tudo timberland e sacoor, não passas de um matarruano. Curioso, não?
Bom, isto tudo para te dar os parabéns. Meu amigo, desta excedeste-te. Aquela da música no coração com o piano, esteve bem...mas nada que se compare a isto! Pôr a Yolanda, yolanda, és tudo o que eu sonhei, num feriado em que eu até estou com a bela da dor de rins, porque Deus achou que a Eva tinha feito merdinha, é de génio.
Uma salva de palmas para ti! A seguir temos o quê? Bonga? Vá, estou aqui que nem posso. Mas isso bem alto! Senão ainda pensam que não és um bronco qualquer.

Uma questão de identidade

Vim agora do blog da TCL, e estou deveras feliz. É uma felicidade algo parola, eu sei, mas é minha, por isso, faz sentido.

Ora a TCL chama-se Maria Teresa, e conta lá no blog dela que a irrita ser atendida numa loja ou interpelada via telefone, sendo tratada por D. Maria (já sem falar nas alarvidades de Senhora DÓna Maria...). Ora eu senti-me vingada! É que é mesmo isso! Eu chamo-me mesmo Maria, mas não só Maria, e sempre me irritou tratarem-me só por Maria, e acreditem qe não é por adorar o segundo nome. Acreditem que não é. Na escola primária era a Maria *****. Sempre assim foi. Não me soava estranho, era o nome que ouvia diariamente, sem tirar nem pôr. Ao longo daqueles quatro anos habituei-me a ouvir-me. Entretanto, ingressei no ciclo e a coisa modificou-se: apenas a Directora de Turma me tratava pelos dois nomes, os outros professores começaram a querer chamar-me só por Maria, afinal de contas não havia mais nenhuma, e sempre facilitava entre as Saras e as Martas...Mas não fui na conversa, e assim que começava o fadário da chamada, lá se ouvia o "não gosto que me chamem Maria, prefiro ****"

E pronto, criou-se a private joke da turma e da família e amigos por arrastamento. Assim que se iniciava um ano lectivo, era ouvir os risinhos na sala assim que o desgraçado do professor dizia "Maria, quem é a Maria?". Era automático, virava-se tudo para mim, à espera da resposta pronta.

Em casa, para me moerem faziam o mesmo. Estranhamente, a única pessoa que me chamava Maria e que não me chateava, era a minha avó.

Enfim...

E, curiosamente, foi este o nick que escolhi para o blog...vá-se lá perceber isto!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Caríssimos:

Em resposta aos comentários que carinhosamente (vá, fica bonito) deixaram no post anterior, venho dizer publicamente que a Celeste é capaz de ser a Psicóloga que me fará mudar a opinião que tenho acerca da sua classe profissional. Porque é verdade que sou bruta, mas também tenho bom íntimo (a minha mãe pode atestar, já o marido é outra conversa...). Logo nos primeiros tempos do blog (como se isto tivesse muito tempo, mas vá) dediquei um post aos psicólogos; entretanto fui de férias e uma psicóloga foi lá moer-me o juízo. Na altura nem estive para me ralar (embora lhe tenha respondido alguma coisinha, também com um belo dum bronze, queria cá saber da ressabiadazeca), até porque o azedume da dita em nada modificou as minhas convicções (chamemos-lhe assim, embora eu saiba que se trata de uma mania). Mas eis senão quando, escrevo isto e descubro que a Celeste é afinal psicóloga e também é da opinião que aviar umas galhetas na fedelha seria a atitude a tomar! Pois bem, a minha vida agora faz sentido, ou não, mas vá, o sono tolda-me o sentido do ridículo... Isto de estar a ouvir a Liga dos Últimos de fundo...
Quanto a ti, Piston, podes comentar à vontadinha. Isto por cá é assim, como tu bem sabes. E se tiveres uma opinião um nadinha- como dizer?- contrária à minha eu apago, logo, um viva à democracia!