segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É isto mesmo



É engraçado que, por se tratar de um senhor (que devia tomar ritalina, ou coisa que o valha) esta frase é gira e carismática. Um espírito atormentado, um excêntrico preso num mundo que não reconhece como seu...blá, blá, blá. Se tivesse sido uma mulher a dizer isto era uma maníaco-depressiva com um filho da put@ de feitio.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Apre!



Já vos disse?
Já mencionei que é a idade mais estúpida que há e que eu não tenho paciência para os aturar?
Não dá para uma pessoa agarrar neles aos 12, pôr os sacanas a dormir e acordá-los por volta dos 20?
Facilitava.
Ou então, agarrava-se num pau e vai de lhes tirar a mania que são bons à paulada.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para ver se a gente se entende de vez,


Sabem aquela mania que andou para aí de se escrever o que se gosta, não se gosta e não sei quê? Pois hoje, meus amigos, numa espécie de movimento revivalista, tomem lá.


Não gosto:


de ir à praia no Verão;

de passar dias a fio sem fazer nenhum;

de bricolage;

de ouvir dizer "treuze";

de ouvir dizer "quaisqueresss";

de roupa que pica;

de vento;

que me façam de parva;

que me tentem passar à frente;

de amendoins;

de gente que enche a boca ao dizer que não gosta de ler.

de lavar a loiça;

que menosprezem o que faço;

de ensinar gente que não quer aprender;

de vizinhos malcriados;

de roxo;

de me deitar ao sol a torrar, nem de gente que diz que o mar as acalma. Por amor de Deus, estamos a dar uma entrevista à Caras ou quê?

de Jameson. For reals, aquilo sabe mal;

que me perguntem o que tenho, ou que foi, ou o camandro. Quando digo nada, pode ser tudo, mas não quero dizer nada. Pode ser?;

de comida que leva sangue e partes nhéc-nhéc dos bichos;

de homens a tresandar a perfume;

de mulheres com demasiado rímel;

de bimbys. A sério, não me lixem. Cozinhar não é isso.

que digam que tenho de ter filhos porque não tarda não posso. A sério, vão-se encher de moscas.

de não ter guito para ter uma casa com quintal e uma carrada de cães e mais uma porrada de gatos;

de cuidar do aquário;

de putos enervantes que toda a gente acha engraçados;

de unhas de gel;

de desporto, nem de conversas sobre desporto. Seriously, são jogos, pessoas. Jogos!

de cosméticos com cheiro a baunilha;

de visitar sítios novos em dias de chuva;

de ficar sem voz quando estou constipada;

de ténis brancos;

de gente que diz que acorda de mau-humor;

de novelas;

de ir ao cinema;

de varrer a cozinha 2852 vezes ao dia porque o Lucas e a Guida sujam tudo;

de esconder o sotaque;

de calçar saltos;

de ranchos folclóricos;

de conveniências e coisas que tenho de fazer senão "parece mal";

de falar ao telefone;

de ser impaciente.


Eeeeeeeeeeeeee, é melhor ficarmos por aqui.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Da falta de chapadas na infância

Eu levei algumas. Poucas. Mas boas.
Não há dia nenhum que eu não agradeça a Deus nosso Senhor a rigidez exagerada do meu pai e a falta de paciência para merdinhas adolescentes da minha mãe. Dia nenhum.
E pensam vós: isso é por teres de levar com putos idiotas e malcriados. É. De facto é, mas muito piores do que os putos são alguns colegas. Se os primeiros ainda têm desculpa, o mesmo já não acontece para os segundos. Curiosamente, os tempos mudam, mas o remédio continua a ser o mesmo. Começa por C, acaba em A e tem HAPAD no meio.