domingo, 23 de outubro de 2011

Isto tem andado muito calminho por aqui. Isso significa que a vida tem andado calma? Er...sim. Não vale de nada andar para aqui com lamúrias, que ai que fico sem subsídio ou ai que a vida está tão cara, porque não valerá de muito, certo? A vida vai acontecendo com mais ou menos chatices, mais ou menos alegrias e planeio-a com a antecedência com que marco um teste: com tempo suficiente para poder dar tudo a tempo e sem provocar embolias à cachopada. Eu cá sou a favor das coisas bem feitas e feitas com calma, a não ser que me esqueça de fazer alguma coisa e aí é a desgraça total. A vida corre bem? Corre. Vem aí um «sobrinho», outro (a) está no forno também e o mailindo deles todos vai fazer 5 anos daqui a uns dias. Pelo meio assinalaremos 13 anos de namoro. Incerteza no futuro? Ansiedade? Sim, também, mas vamos lá focar-nos neste «teste» que o resto da matéria ainda está por dar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um lanche espectacular

Depois de uma manhã a passar a ferro e uma tarde de reuniões e processos e o cataninho, resolvi que também era filha de Deus e vai de ir lanchar uma coisa bombástica. Nada mais, nada menos do que uma sandes de panado e um sumol de laranja. Epá, supimpa. Tenho para mim que não bebia um sumol há décadas e o panado estava tão seco e cheio de gordura ao mesmo tempo que me senti na presença de um acontecimento gastronómico. É bem provável que venha a vomitar tudo daqui a umas 3 horinhas, uma vez que o meu estômago dá sempre de si por essa hora, que é para me obrigar a andar a correr para a casa de banho toda endrominada e a tropeçar nos gatos. Mas quero cá saber, aquilo soube-me pela vidinha.Amanhã, teremos panquecas: ementa muito menos lusitana e devastadora para o fígado, mas o ano começa na quinta-feira e o fígado tem mais é de se aguentar. Bom, vou-me deitar e esperar pelas 2 da manhã que é para ver se faleço ou se vou mesmo dar início ao ano lectivo (letivo!) de 2011/2012. Olha, cá está a guinada no fígado.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Carlin é que a sabe (sabia) toda

Será que se as pessoas tivessem trabalhado em sítios bem mahosos/mal pagos/ a roçar a escravatura, conseguiriam dar o verdadeiro valor à profissão que exercem? Será que então se aperceberiam da enorme sorte que é ter trabalho na área que escolheram? É que eu cá estou feliz por poder trabalhar naquilo que ESCOLHI, camandro! e entendo que o desemprego deva ser bastante pior.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Do what you love and then get paid for it


Mais um aninho na mesma escola. Mais um aninho sem confusões de maior. Não gosto de fazer dos professores mártires, porque entendo que quando não dá temos de ser nós a perceber que enfiámos o pé na poça (até ao pescoço) e que urge arranjar alternativas. Precárias? Sim. Que nos sugam a vida a cada instante? Sem dúvida.
Quem conhece aqui o estaminé desde os seus primórdios (por falar nisso, já nem sei quando dei início aqui ao coiso), com certeza se lembra que já fiz muita coisa para ter dinheiro para pagar despesas e para pôr comida na mesa. Prostituição? Não, mas olhem que o tratamento recebido me deixava na dúvida... Enfim, penei. Penámos! Porque isto de se dizer que se vai fazer vida em conjunto TAMBÉM passa por estar lado a lado até na linha de montagem de uma empresa de congelados. Custou um bocado (graaaande) ser a menina do café, da sapataria das tias, da fábrica de congelados, de... mas, por muito mal que isto soe, entendo que tudo me fez falta para estar hoje aqui, descansada por estar mais um ano a trabalhar naquilo que gosto mesmo, a receber o suficiente para não estar constantemente com medo de ter de pagar o seguro do carro, os acertos da luz ou com medo de adoecer e não poder trabalhar. Os recibos verdes são tramados, people.
Resumindo e concluindo, sinto-me muito feliz por estar colocada, mas estou a torcer por todos os que não estão, porque sei o que a vida custa, a de professor e as outras todas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Da perspectiva

Digamos que tenho um TPM lixado, vá. Fico para lá de irritada, ao ponto de nem fazer festinhas em condições aos meus ricos gatinhos. Digo tudo, como os malucos e entro numa espécie de transe em que só me apetece estilhaçar os dentes da frente aos seres que já me lixaram, quer o tenham feito na semana passada ou no segundo trimestre de 1992. É uma coisa que me cansa, palavra. O Eskisito, coitadito, até se pôs a ver o Oz a ver se aprendia dicas e truques para lidar com os hormónios, pelo que agora quer comprar um barril de 200l de vitamina B6.
Ora, e porque raio estou eu aqui a falar nisto, armada em gaja? Por nada de importante, deixem lá isso. A não ser que considerem importante que a roda dianteira do lado direito do nosso carro estivesse prestes a soltar-se à entrada da 25 de Abril. Uma beleza. Pois de moldes que amanhã, pelas 9 da manhã, estarei na Opel do Cacém, com uma factura da mudança dos travões ocorrida há quase um mês e perguntarei ao manda-chuva da chafarica onde é que as quer levar e ensinar-lhe-ei, pela via da bofetada, que agradeço que, ao mexerem nas rodas do meu carro, apertem os pernes com a maquineta criada para o efeito, de maneira que uma pessoa não vá parar ao Tejo.
Isto tudo sob o efeito dos hormónios e tendo sido obrigada a recorrer à casa de banho da Midas de Almada. Não mudem de país não...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Camada de nervos, palavra de honra!

Hoje, roubaram-me a carteira, há um ano roubaram o carro aos meus pais. Em Abril cancelaram-nos os multibancos por suspeita de fraude e andei sete meses sem seguro devido a uma BURRICE na seguradora. Como é que ainda não apareci nas notícias, como a pessoa que vagueia pelo IC19 de UZI em punho é que não sei.
Resta acrescentar que a carteira apareceu ao fim de duas horas (obviamente que já tinha cancelado os cartões!), o carro apareceu sem um arranhão, os cartões nunca foram clonados ou lá o raio e a seguradora que tem o nome de alguém que vem de um dos arquipélagos (e não me refiro à Madeira) vai levar comigo assim que eu tenha tempo para respirar. Resumindo: ou isto é o Universo a querer mangar comigo e devo jogar no Euromilhões ou...ou não sei!
Um grande obrigado ao senhor que encontrou a bendita carteira e que se preocupou em devolver-ma. Fez-me voltar a ter esperança na espécie humana.
Quanto ao ladrão, desejo que os 10 euros que eu lá tinha lhe tenham feito jeito. Ficamos assim, que é para não ficar já com conta aberta e habilitar-me a levar com mais um ajuste de contas do Universo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

As girafas são tramadas


Maneiras que o ano acabou e todo o arraial de papéis descansou, de volta ao dossier ou à papeleira. Uma limpeza!
Tive um ano espectacular, com putos inteligentes e educados, com pais super-atenciosos e fiz tudo com muito gosto. Claro está que, à pala disto tudo, arranjei um séquito absolutamente fantástico de odiadores profissionais. Daqueles que andam sempre de mal com a vida, vós certamente sabereis aos que me refiro. Felizmente, como já é muito ano a virar frangos, enderecei-lhes um valente manguito e continuei a senda de trabalho com um sorriso, que arrasa com qualquer odiador profissional. Julgo que terá que ver com a falta de assunto. Os odiadores profissionais precisam mesmo de arranjar tema de ódio para se manterem ali cheios de vitalidade e fel, já se sabe.
Portantess, foi mais um ano que findou e mais algum trigo e joio que se separou. Faz mal às alergias, isso de levantar poeira, mas toma-se um zyrtec e passa.
Fica-me, no entanto, um ensinamento: é fácil sentir peninha e dar o ombro, o lixado é ficar feliz pelo outro.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Manifesto anti-gente cheia de fel



No fundo, sinto-me feliz. Farta de gente que só vive para complicar e dizer mal. Mas feliz. Gosto do que faço e da maneira com que o faço. Conheço os meus limites mas sinto que a felicidade verdadeira fica na distância que se percorre no instante seguinte a ultrapassar essas fronteiras da segurança e do habitual.



Tenho levado encontrões ao longo da vida. Encontrões sistemáticos. Há uns aninhos, esses encontrões deitavam-me abaixo. Caía de queixos no chão, magoava-me e ficava cheia de pena de mim, lamentando a pouca sorte. Com o tempo, e ao fim de muitos encontrões, comecei a aprender a cair. Já não ficava de joelhos em sangue nem de lágrimas a correr. Nada disso. Agora, ao mais leve roçar com má intenção fico de pé atrás e defino limites. Não caio mais.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

É uma pregadeira!

No espaço de uma semana, disse a palavra que começa em b e acaba em e e que no meio tem roch, à mesma turma. Como? Terei perdido o tino e já comecei a praguejar em plena sala de aula? Não. O que acontece é que os senhores que escrevem os textos para os manuais não devem ser bons do sentido ou pensam que a palavra não vai levar à PARVOEIRA ABSOLUTA num nanosegundo. Por outro lado, se os senhores escritores não devem muito à pedagogia (Miguel Sousa Tavares, por exemplo, esse grande maluco que se Deusnossosenhor me der saúde nunca hei-de ler com os meus gaiatos), os senhores das editoras....convenhamos que também não! Como se não bastasse ter dito a palavra no meio de um texto que também dizia qualquer coisa do não sei quê que trazia o pau na boca, fui com a turma à biblioteca e vai de os pôr a ler os cartazes com informação sobre Goa (uma exposição a decorrer) em que se fala no sari e nos broches que seguram o dito.
Não mereço.

sábado, 9 de abril de 2011


Mais depressa me arrancam um murro do que uma lágrima.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Perdoem-em a franqueza, que eu até sou respeitadora!

Quando uma colega de idade avançada e selinho de chanfrada te desmente, num dia em que estás a ficar sem voz nenhuma, cheia de calor e sede...o que é que pode acontecer, hum? É triste mas é verdade. Eu, como tenho menos 30 anos que ela, sou contratada e respeito muito a memória da minha avó, a única grande maldade que lhe reservo é demorar-me muito no WC quando ela estiver na fila. Apetecer, apetece-me muita coisa. Sempre com dentes a saltar e sangue a esguichar e velha a rebolar a escada enquanto eu lhe grito aos ouvidos que ela é uma velha maluca que não lava o cabelo amiúde, e que é uma velhaca de merda e que a idade devia ter-lhe trazido sabedoria em vez de filhadeputice.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não tenho pachorra para calões...

Para ser grande, sê inteiro: Nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Fernando Pessoa

domingo, 20 de março de 2011


Those who dance are considered insane by those who cannot hear the music.


George Carlin

sexta-feira, 18 de março de 2011

Essa coisa chamada consciência

Aqui que ninguém nos ouve, fiquem sabendo que me arrependo muito de não ouvir os conselhos informáticos do meu marido. Faço um grande esforço em manter-me atenta e em dizer "EISH! Conseguiste pôr a maquineta a fazer isso?" nos momentos certos, mas admito aqui, minha gente, que é uma tarefa hercúlea manter a minha mentezinha dedicada ao que ele me está a ensinar ou a contar. E atenção,não é por desinteresse, é mesmo uma impossibilidade genética.
E o motivo pelo qual me sentei aqui, de computador no colo a escrever isto é que ainda hoje me pus a fazer uma coisa que ele já me ensinou umas quantas vezes e como sou assim, uma cidadã deficiente informática, fiquei ali a dar em maluca e tive de me desenrascar de outra maneira. De que maneira? Uma maneira mais demorada e menos bonita, mas consegui. No fundo, é esta a beleza de ser mulher.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um presente em forma de recado na caderneta


Continue o excelente trabalho que tem vindo a desenvolver com os nossos filhos.





Sócrates, fala para aí, hoje não me estragas o dia.

domingo, 13 de março de 2011

Bandarilhas, peões de brega e cornos embolados

Curioso foi ver que ontem, na manifestação da geração à rasca, estavam representados os professores das AECs. Porque será que não foram para o Campo Pequeno? Ah, já sei, porque está-se tudo borrifando para estes desgraçados e eles não se sentem representados pelos magníficos sindicatos. Na sexta, estava eu sentada na sala de professores, quando me passa pelas mãos o panfleto de apoio à manifestação do Campo Pequeno, e leio o primeiro parágrafo que rezava qualquer coisa do género:
Colega, desta vez estas medidas não afectam só os contratados ou os que estão à beira da reforma, afecta-nos a todos!!!!
Que é como quem diz:
Ó diacho, espera lá que tenho para mim que não são os putos novos que eles querem lixar desta vez, deixa-me cá desmarcar a ida ao cabeleireiro e ir ao Campo Pequeno.
O altruísmo destes senhores é tocante, principalmente quando uma colega se sai com ainda bem que vão fazer cortes, assim não teremos tantos contratados na escola...

sexta-feira, 4 de março de 2011


If people are trying to pull you down, be proud about it, because it only confirms that you're above them.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É isto mesmo



É engraçado que, por se tratar de um senhor (que devia tomar ritalina, ou coisa que o valha) esta frase é gira e carismática. Um espírito atormentado, um excêntrico preso num mundo que não reconhece como seu...blá, blá, blá. Se tivesse sido uma mulher a dizer isto era uma maníaco-depressiva com um filho da put@ de feitio.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Apre!



Já vos disse?
Já mencionei que é a idade mais estúpida que há e que eu não tenho paciência para os aturar?
Não dá para uma pessoa agarrar neles aos 12, pôr os sacanas a dormir e acordá-los por volta dos 20?
Facilitava.
Ou então, agarrava-se num pau e vai de lhes tirar a mania que são bons à paulada.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para ver se a gente se entende de vez,


Sabem aquela mania que andou para aí de se escrever o que se gosta, não se gosta e não sei quê? Pois hoje, meus amigos, numa espécie de movimento revivalista, tomem lá.


Não gosto:


de ir à praia no Verão;

de passar dias a fio sem fazer nenhum;

de bricolage;

de ouvir dizer "treuze";

de ouvir dizer "quaisqueresss";

de roupa que pica;

de vento;

que me façam de parva;

que me tentem passar à frente;

de amendoins;

de gente que enche a boca ao dizer que não gosta de ler.

de lavar a loiça;

que menosprezem o que faço;

de ensinar gente que não quer aprender;

de vizinhos malcriados;

de roxo;

de me deitar ao sol a torrar, nem de gente que diz que o mar as acalma. Por amor de Deus, estamos a dar uma entrevista à Caras ou quê?

de Jameson. For reals, aquilo sabe mal;

que me perguntem o que tenho, ou que foi, ou o camandro. Quando digo nada, pode ser tudo, mas não quero dizer nada. Pode ser?;

de comida que leva sangue e partes nhéc-nhéc dos bichos;

de homens a tresandar a perfume;

de mulheres com demasiado rímel;

de bimbys. A sério, não me lixem. Cozinhar não é isso.

que digam que tenho de ter filhos porque não tarda não posso. A sério, vão-se encher de moscas.

de não ter guito para ter uma casa com quintal e uma carrada de cães e mais uma porrada de gatos;

de cuidar do aquário;

de putos enervantes que toda a gente acha engraçados;

de unhas de gel;

de desporto, nem de conversas sobre desporto. Seriously, são jogos, pessoas. Jogos!

de cosméticos com cheiro a baunilha;

de visitar sítios novos em dias de chuva;

de ficar sem voz quando estou constipada;

de ténis brancos;

de gente que diz que acorda de mau-humor;

de novelas;

de ir ao cinema;

de varrer a cozinha 2852 vezes ao dia porque o Lucas e a Guida sujam tudo;

de esconder o sotaque;

de calçar saltos;

de ranchos folclóricos;

de conveniências e coisas que tenho de fazer senão "parece mal";

de falar ao telefone;

de ser impaciente.


Eeeeeeeeeeeeee, é melhor ficarmos por aqui.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Da falta de chapadas na infância

Eu levei algumas. Poucas. Mas boas.
Não há dia nenhum que eu não agradeça a Deus nosso Senhor a rigidez exagerada do meu pai e a falta de paciência para merdinhas adolescentes da minha mãe. Dia nenhum.
E pensam vós: isso é por teres de levar com putos idiotas e malcriados. É. De facto é, mas muito piores do que os putos são alguns colegas. Se os primeiros ainda têm desculpa, o mesmo já não acontece para os segundos. Curiosamente, os tempos mudam, mas o remédio continua a ser o mesmo. Começa por C, acaba em A e tem HAPAD no meio.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Não há coisa que me deixe mais lixada do que vir aqui e esquecer-me do que vinha escrever.

Ou era sobre os gaiatos...
Ou sobre os colegas...
Ou sobre os gatos...

Pronto, deixem lá, fica para a próxima.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

If only closed minds came with closed mouths...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Demasiado cedo para gozar com o Carlos Castro?

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011, meu sacana!




Diz o Bono que está tudo sossogadito no dia de Ano Novo, pois sim! E no dia 31 às 4 da manhã, se tiverem uma família brasileira a viver no andar de baixo? É fim de ano, vai de fazer banzé. Nada que não se resolva:acorda-se às 9 da amanhã e vai de calçar botas de salto. Não há nada como começar o ano a treinar sapateado no corredor. Para cá, para lá, para cá, para lá...


Seja como for, a minha resolução de me tornar melhor tinha os dias contados. Uma pessoa não sofre uma lobotomia enquanto dorme o sono dos justos de 31 para 1. Então quem é que queremos enganar? Assim como assim, na segunda vou logo dar de trombas com 3 ou 4 que fazem logo esta resolução ir para o maneta....


Este ano foi passado a quatro. Nós e os gatos. Aos gatos foi administrada uma boa dose de friskies com molho de forma a podermos abandonar a sala os dois ao mesmo tempo, sem prejuízo do jantar. Estas pestes até o mascarpone e a rúcula marcham. Têm a quem sair.


Pois bem, agora que a maluqueira da festança passou, vem a depressão, a crise, a fuinhice, os rancores, o trabalho em excesso, a dor de corno (que é lixada), a dor de cotovelo, a formação de segunda à noite que me leva a alegria de viver, a procura da casa ideal... Em suma, chega a vida. Aquela que não partiu para parte incerta, apenas ficou à esquina, à espera que a ressaca atacasse para nos atacar também.


Valha-me o singstar ABBA e as botas de pêlo. É feio, é, mas eu gosto.E eu alguma vez me afirmei como pessoa fixe? Não, pois não? Então pronto.