quinta-feira, 31 de julho de 2008

We are family!


O meu pai é o maior, foi operado pela segunda vez e já comeu uma sandes de vitela estufada, um croissant e uma maçã assada. Ah valente!

Amanhã, se tudo correr bem, terá alta, e lá vai de volta ao seu alentejo, e acreditem que só o facto de pensar nisso lhe trará sérias melhoras. Nada contra Setúbal, hã? Vocês, meus caros, são os maiores, eu é que não sei seguir indicações do meu marido armado em navegador do rally de Portugal: Não era aqui pá! Era na outra! Já fizemos trincha!, dois segundos mais tarde: ai não espera, era nesta, desculpa ter gritado contigo...Resultado, fomos ter ao hospital errado. Também, credo, tanto hospital! (ironia, hã? Não venham já para aí arrrmados em carrapaus de corrrida!É mais forte do que eu...)

Portanto, amanhã pápai volta para casa e eu aproveito e vejo o sobrinho mailindodomundo, que quando me vê aponta, ri-se e diz, olha a minha tia ***********(é o meu nome, atenção que não é uma asneira...o gaiato não ia logo praguejar assim que me visse! Digo eu...). E também diz as árves (árvores), a minha monha gânhe (a minha mota grande), o carro bô (o carro do avô), os passáros (os pássaros),o carro do pai e muitas outras coisas lindas e especiais, porque ele é lindo e especial. E apanhado do caixote, mas não é defeito, é feitio.
O objectivo desta foto era registar o valente remoinho que ele tem, à la Tintim, não se vê muito bem, mas fica a intenção. Estava a mostrar-me os passáros à porta do hospital. É um castiço.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Estou senil

Hoje, uma colega dos seus 19 anitos (mas gorda e cheria de borbulhas, que é para aprender!), perguntou-me a idade e eu respondi 26.
Estou a uns meses dos 28.
Pura negação.
Pura senilidade.

ps: Aproveito para deixar os meus parabéns ao Flávio que soma hoje 31 anos. Os 30 são os novos 20! (Obviamente, estou a mentir. Isto de andar para trás é conversa de velho.)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Inspira...expira...

Hoje, ao som de Jennifer Lopez*, desatinei com uma chefe (quando for grande também quero ser chefe e trombuda). A coisa resolveu-se, a criatura lá percebeu que eu não aturo f**** de gente que não me chega à cintura , e lá retornei ao maravilhoso mundo do trabalhinho da treta. Uns minutos depois do incidente, a coleguinha do lado pergunta-me o signo.

WHAT THE HELL?



*Ouvia-se a M80, abençoada estação de rádio do meu tempo, mas aqueles acéfalos gostam é da Cidade Fm. BASTARDS!
Ps: Mas eu estava à espera de quê? Logo de manhã, cruzei-,me com um exemplar que mostrava inchado o seu novo cd de Emanuel! Ora, isto nunca poderia ter corrido bem hoje.
Mencionei que trazia uma t-shirt abichanada dos Morengues com açucri?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Bitchy mode

O meu dia de trabalho (forçado e coiso) é composto por 8 h de tarefas absolutamente arreliadoras para o meu cérebrozinho, uma hora de almoço e 15 minutos de pausa.
Felizmente, e porque eu sou uma gaja um tanto antipática, prefiro o som de morteiros do S. Mateus às conversas de estrume (reparem como a presença de mámãe é benéfica para a minha pessoa. Eu podia muito bem ter dito merda, mas não disse!) das minhas colegas que dizem treuze e códrado (quadrado).
As minhas sandálias novas à la Russel Crowe no Gladiador têm feito um furor dos diabos, e é ver aquelas invejosas todas a galarem-me os tanganhos. Por falar em Tanganhos, a Azul deu sinais de vida via telefone e até se despediu com uma qualquer expressão francesa (brrrrrr!!!). No Verão de 2009 aparece de cabelo amarelo, vestida de branco e cheia de ouros e a dizer coisas parvas naquela língua do demo.


Ps: Pápai está a melhorar, e esta semana, se tudo correr bem, será operado.

sábado, 26 de julho de 2008

Mariazinha na sua contenda com o universo (esse grande filho de uma vaca charolesa cheia de kreutzfeld Jacob)

Querido Universo:

Parece que desta estás a entrar na linha, não é meu estupor? Já consigo andar no carro sem parar de 10 em 10 quilómetros, e olha que isto, para ti que deves ter o dom da ubiquidade não é nada, mas para nós-meros mortais cheios de azar- é coisinha para me fazer encarar cada dia com um sorrisinho menos amarelo nos lábios.
Resumindo: o meu radiador novo é lindo como o sol, e estou capaz de fugir com ele para Espanha e viver umas férias tórridas, se bem que ele arrefece em vez de aquecer, mas ...Adiante!
Amanhã- minha rica folga- vou para terras do sado visitar o papai e demonstrar a mais sincera compreensão pelo que aqueles-desgraçados- profissionais de saúde devem ter aturado nestes dias. É assim a vida, meus caros, e não se lamentem ao pé de mim que isto não anda capaz de dar pancadinhas nas costas de ninguém!
Agora que a coisa começa a encarrilar novamente, espero bem que não comeces outra vez com avarias, porque isto ao fim de tantos anos (cada vez menos se trata de uma hipérbole...) já começa a maçar.

Ps: Andam para aqui umas cuscas a querer saber onde ando este Verão 2008 (qualquer coisa de Ultramar nisto). Responderei atempadamente. Muahahahahaha.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mais uma voltinha, mais uma viagem


Cinco em cada cinco páginas do hi5 (ou como dizem os meus coleguinhas-aifai) têm a célebre frase dos calhaus: ah e tal, se encontras muitas pedras no caminho, apanha-as todas e mais tarde constrói um castelo. Balelas. Eu agarro nas pedras e é para atirar à mona de quem insiste em achar que sou exagerada quando digo que sou azarada.
Portanto: pai hospitalizado, trabalhinho de férias merdoso, radiador do carro furado, e mais uns extras dos bons. Além das crises nervosas que acalmo atropelando velhinhas e abalroando ciclistas apaneleirados, sinto que alguma coisa neste universo anda assim para o mal-amanhado. Mas isto é só uma ideia minha, exagerada, portanto.
(Não tenho nada contra vós-dumbasses- que levantam os costados da cama às 6 da matina p ir pedalar, mas NÃO SE PONHAM À MINHA FRENTE!%$&/%/&$%&$#)

terça-feira, 22 de julho de 2008

Amigos:

Primeiro, deixem-me agradecer-vos a força que me têm dado, quer via msn, quer através do telefone. Obrigada, a sério.
Ora bem, o meu pai foi sujeito a uma angioplastia coronária na sequência de um enfarte. Tudo correu às mil maravilhas, com o senão que estamos perante um alentejano casmurro que não consegue estar quieto e obedecer aos médicos. Feitiozinho do catano. Resultado: tem de ser submetido a nova intervenção-semelhante à anterior- de forma a prevenir novo episódio de enfarte, mas como não sossega e não come a comida do hospital por ser deslavada (!!!!!!!!!!!!!!!), está com a tensão baixa e tem picos de febre. Resultado: está internado há mais tempo do que era suposto, tudo graças ao seu valente feitio CASMURRO. Ai o meu cérebro...
Amanhã, se tudo correr bem e se a febre não voltar será então feito o tal procedimento- cateterismo não sei quê.
Entretanto, voltou para os cuidados intensivos para estar a soro (CLARO!) e para estar constantemente monitorizado no que à tensão arterial e enzimas diz respeito.
O House mudava de profissão se apanhasse o meu pai como doente. Era de caras. Ah, e esqueci-me de mencionar que foi obrigado a deixar o tabaco. Ora, considerando que tem 66 e começou aos 9...Senhores doutores e senhores enfermeiros do Hospital de Setúbal, pachorrinha é que é preciso.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sube la cortina, baja la cortina*


Aqueles que amamos nunca desaparecem. Não conseguimos sequer pensar muito no assunto, porque nos faz sofrer por antecipação e porque nos parece uma realidade longínqua. O problema está no passar dos anos e na aproximação forçada a um momento do qual fugimos até mesmo em pensamento.

O meu mundo desabou há dois dias, mas, felizmente, continuo a ter um super-pai. Um pai que vai deixar de fumar, de beber aguardente a seguir à sardinhada, que vai começar a dar as suas caminhadas e a deixar de reclamar pela falta de sal.


*Private joke entre pai e filha.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Sumário: Exercícios sobre a matéria dada

Li hoje no shiuuuu (aquele blog magnífico, que por acaso até está aí nos links, que eu aqui só ponho coisas do muito bom para cima) um segredo que me deixou a matutar: hoje apaguei todos os números de tel. de pessoas de quem não gosto. Isso fez-me sentir que detinha o controlo.

Gostei. Armei-me de coragem e peguei também eu no meu telemóvel. Pimba, agora vai tudo a eito. Agarrei naquilo e descobri que tenho 6 Anas, e que uma é só Ana. Ana sem nada. Ó diacho, mas quem é que é esta? E logo Ana, um nome tão normal. Fiquei em desespero, sem saber se estava a apagar um número que me viria a fazer falta daqui a algum tempo... Já não estava a achar assim tanta piada à coisa.

Fui baixando, baixando, e encontrei o número da minha ex-companheira de casa que baptizei de Bitch. Portanto, é fazerem mal a um dos meus bichos e eu dou-vos logo nome queridos desses. Não apaguei.Não por achar que a minha ira e rancor passarão algum dia, mas para a atender a chamar-lhe nomes quiduchos, no caso da criatura ter um momento suicida. Eu duvido, mas mantive a coisa.

Os números das miúdas da explicação, dos pais, de colegas...deixei ficar. Até eu tenho pejo em pedir os números outra vez.

Ex-colegas de curso. Não apaguei. Ainda conversamos no messenger, e é bom ter estas linhas que ainda nos mantêm em contacto com uma época boa das nossas vidas. Amigos de agora, mãe, pai, irmão, claro que ficam. Aluna do ano de estágio. Porra, estou a ficar velha. Amigos de infância. Ficam. O meu próprio número. Fica, porque isto de ter cabeça de vento traz grandes desgraças. Amigos de bloguices. Ficam. Desilusões. Apagam-se.

Contas feitas, apaguei 5 números. Nada mal.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Nídia, não quero que te falte nada, portantesss:



Eu.

(Não estava a olhar para lado nenhum, estava apenas a tentar parecer cool. Não resultou.)



segunda-feira, 14 de julho de 2008

Assim é que é!

Ouvi hoje, que os senhores moradores da Quinta da Fonte são ser realojados recorrendo à Segurança Social. Os senhores moradores são de etnia cigana, e afirmam estar com medo de continuar ali, devido ao clima de insegurança que os africanos criaram.
Pergunta da repórter no local (menina com um par deles que sim senhora...): Então e os senhores não admitem que parte da responsabilidade pelo clima de insegurança que aqui se vive é vossa?
Resposta do senhor de etnia cigana altamente indignado: Não admitimos coisa nenhuma. Nós não nos metemos com as pessoas.

Pois claro que não.

Mas o que devemos nós reter desta questão? A prestação da casa está elevada? É pegar na espingarda de canos cerrados e andar para aí a disparar como se não houvesse amanhã, depois pede-se uma casa ao Estado e fica-se com uma casinha nova. Claro que é requisito fundamental pertencer a uma qualquer minoria étnica, senão não nos safamos, porque isto de andar a trabalhar cansa e faz calos.

Assinado: Uma trabalhadora a recibos verdes que não tem direito a ponta de um corno.

(Edit: Fui a uma bomba de gasolina em Santarém, e estava um mercedes topo de gama estacionado no parque. Uma senhora de etnia cigana remexia no porta-bagagens, de onde se avistavam carradas de t-shirts manhosas. Já sem querer entrar na análise do óbvio, o que realmente me fez sentir vergonha desta bodega de país em que vivemos foi o facto da senhora em questão estar a vender as t-shirts a quem passava. Portanto: etnia cigana+mercedes topo de gama estacionado numa bomba de gasolina+venda ilegal= ???)

sábado, 12 de julho de 2008

A nossa Stinky

Desde miúda, desde que me conheço, desde sempre fui a Maria dos gatos e dos cães. Fui criada no meio deles, e habituei-me tanto à sua presença, que chegava ao cúmulo de não perceber como seria uma casa sem animais.
A minha primeira gata chamava-se Chita, era má como as cobras e não tinha pachorra nenhuma para mim, que no auge dos meus 5 anitos, achava que ela tinha de gostar de lavar o cabelo e vestir babygrows como se de um bebé se tratasse. Mordeu-me o nariz e arranhou-me sem piedade ao longo do tempo que durou lá em casa. Infelizmente, vi a Chita ser atropelada logo em frente ao portão de casa e ainda hoje me lembro de tudo. Mal cheguei á escola, no outro dia de manhã, desatei a chorar à frente de todos.
A Chita foi a minha primeira gata, mas hoje não vos quero falar dos gatos, quero falar-vos dos cães. A minha primeira cadela foi a Lassie (estes nomes eram escolhidos pelo meu irmão, porque eu não tinha ainda voto na matéria...), depois apareceu o Sony, depois a Lila, a Tieta, a Violeta, o Lorde e por último o Ayrton. Quando o Ayrton (um labrador lindo e pieguinhas) cresceu, foi-me dado o lembrete que não calçava mais nenhum cão lá em casa, nem que me pintasse de encarnado. Mentira. Faltava aqui um pormenor interessante.
Quando estava a estudar fora, apercebi-me mesmo que me fazia falta ter um animal ao pé de mim, como sempre tinha tido. Vai daí, e porque a vida de estudante é mesmo muito boa (acreditem, vocês que estão a fazer melhorias, ou a estudar para os exames de Setembro...), andava eu a passear com o Eskisito pelas ruas de Portalegre, quando vemos um anúncio no Pingo Doce onde se lia que uma senhora tinha 6 cachorritos para dar. A casa da senhora ficava mesmo ali ao lado. Fiz beicinho, choraminguei, bati o pé, e lá convenci o Eskisito a irmos buscar um.
Estavam todos a comer, sossegadinhos, à excepção de um que andava para lá com o capacho da porta na boca, e a rosnar como se de um cão grande se tratasse. Traz a que se mexe mais, atirei eu, já de braços estendidos para ela. Era minúscula, indefesa, mas com um olhar brincalhão. Como todos os cachorritos, tinha hálito a torradas e café com leite, pelo que ficou baptizada de Stinky.
Evidentemente, não poderia ficar com ela na casa que alugava, pelo que tive de pegar nela na sexta-feira e convencer a minha mãe a ficar com ela lá em casa. Mais uma, Maria *****?, disse-me ela assim que transpus o portão. Pois, mais uma.
Segunda-feira fui-me embora, e já ela tinha conquistado todos lá em casa, até o meu pai que se fingia indiferente se fartava de rir com as tropelias dela.
Passaram uns meses, e ao primeiro cio engravidou do Ayrton. 4 cães mais. ENORMES. Lindos de morrer e que comiam como se não houvesse amanhã. Fui à Rádio Elvas e pedi que dissessem qualquer coisa sobre a ninhada, porque era impensável ficar com mais 4 cães. Aí sim, eu era dada para adopção. Felizmente, apareceu um senhor que quis 2, um branco e um preto, o outro branco ficou para um amigo do meu irmão, e a outra (a Nina) foi para os meus sogros e ainda hoje tem o mesmo olhar da mãe.
Entretanto passaram 10 anos. A Stinky mudou-se para casa do meu irmão, onde aprendeu a ter maneiras e a gostar de tomar banhinho. Manteve a veia maluca que sempre a caracterizou, ou não fosse ela conhecida pelo cognome- a maluca.
Não teve mais filhos, teve uma vida boa e confortável, até que a saúde lhe pregou uma partida e esta semana deixou a família.




quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ai que estás a ficar amblíope!


-Leste o post sobre a minha franja?

- Li.

- E então?

- Epá, estava para aqui a atrofiar...esta da foto parecias-me mesmo tu!


Portanto:

1- O meu rico marido acha-me parecida com uma moça,-digamos, vá- absolutamente e ridiculamente gira. Não deixa de ser positivo, mas fico preocupada com o estado das córneas do moço...

2- O meu rico marido precisa de mudar as lentes dos óculos, mas antes de ir com ele ao sôdotor vou aproveitar para elevar a minha auto-estimazinha.

3- Estou tão jeitosa! Parece que saí de um catálogo de intigamente, mas gira!



quarta-feira, 9 de julho de 2008

I'll stand by you...*



Ficou mais ou menos assim, mas como eu sou muito mais jeitosa que o camafeu aqui de cima, o resultado é francamente melhor.

Basicamente, pareço uma índia da amazónia, mas vestida. Ou a vocalista dos Pretenders. Ou a Beatriz Costa, embora mais comprido.

*Quem é que lá chegou?

ps: Fui a um cabeleireiro novo. Arrotei com um balúrdio, é certo, mas saí de lá cheia de cagança. O que uma franja faz a uma mulher...Recomendo, portanto, o cabeleireiro do valle dos príncipes e a sua funcionária que é uma simpatia. Ah, e têm direito a massagem e tudo. O spa diz que é um espectáculo, mas para isso não houve verba. Ai que fartura de ser pobre, francamente!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Please, be gentle...




E porque é que cortar o cabelo é sempre um drama para mim? Porque nunca corre como é suposto. Nun-ca. Chega a ser patético. Até aqui nada de novo, não é? Atire a primeira pedra quem nunca saiu do cabeleireiro com vergonha de olhar para o reflexo das montras.


Mas aqui é que a porca torce o rabo: eu não culpo as cabeleireiras. Eu culpo a minha falta de objectividade nas instruções ("É este corte aqui. Não, este. Pois, mas eu gosto é deste. Não, a sério, ESTE!") ou o síndrome veia maluca, que consiste em entrar no salão e ficar logo com ideias parvas de madeixas encarnadas e tal...


Por exemplo, neste momento eu estou convencida que vou só cortar as pontas. Amanhã, devido ao síndrome veia maluca, posso muito bem mudar de ideias, e é que é de caras que faço uma franja inominável e saio do salão a parecer um pavão com problemas neurológicos.


(O melhor de tudo é a reacção do Eskisito, que oscila entre o já costumeiro mas que raio de merda fizeste tu ao cabelo desta vez? e o abnegado deixa, eu habituo-me...)

domingo, 6 de julho de 2008

Sou a maior cá do 1º

Estou esparramada no sofá, com a tv sem som, a ver cenas sem jeito nenhum na net (mas sem que por isso se tornem dispensáveis), com o Lucas ao lado a ressonar e a ter espasmos devido aos pesadelos, e ouço assim:
- Vá, larga lá isso, que eu quero ir matar umas pessoas e descontrair.
Creepy?
Não.
Ele está a passar a ferro.
Agora sim, creepy.
Se já estão com inveja, minhas caras, parem para refelctir na questão: Quem é que vai andar toda amarrotada esta semana?

sábado, 5 de julho de 2008

Para depois não dizerem que eu não avisei



Eu não estou grávida e tenho desejos. Ponto.
Eu tenho desejos de chocapic com strogonoff e como aquilo e mai nada.
Eu tenho desejos de comer peanut butter, qual dumbass american, e descubro que aquilo é uma bela bodega.
Vai para algum tempo que eu andava com ela fisgada: era passar pela zona das compotas e afins e lá ficava eu, de olhinho a meia-haste e beiça saliente, cheia de vontade de provar aquilo. Claro que o meu marido- essa pessoa ultra-animada!- vinha logo informar-me que aquilo não era o que eu pensava e que não era doce, e que- imagine-se!-eu já tinha provado e tinha odiado. Ele há gente muito poucachinha, credo...
Ora ontem decidi pôr termo a este sofrimento e comprei um boião daquilo: 200g de sofrimento atroz. Espetei-lhe com geleia de marmelo por cima e- talvez devido à fome- enfardei dois cacetes dos pequenos.
Claro que eu não me fiz de rogada e comi aquilo sem dizer nadinha, senão lá vinha a animação em forma de cônjuge armado em mete-nojo, e eu aí tinha de me chatear, e eu chateada e com fome sou impossível...
Portanto, eu não gosto daquilo, aquilo sabe efectivamente a minuins triturados com a pele, é sequíssimo e tem uma textura horrível...MAS EU COMI DAQUILO AO LANCHE OUTRA VEZ.
Eu aposto no desvio comportamental, e vocês?

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A necessidade dos psicotécnicos na escolha de padrinhos e madrinhas

Afilhada - Vamos ao teu quarto.
Eu - Vamos lá.
Afilhada - Olha a Pucca!
Eu - Pois é, sabes que eu gosto muito da Pu...
Afilhada - E esta, quem é?
Eu - Er...(ora bom, estou perante uma criança agnóstica...)...Então, essa, é a Maria.
Afilhada - É parecida com a senhora da procissão.
Eu - Da prociss...(AHA!)
Afilhada - Sim, aqueles que andam devagarinho....(Pausa dramática, enquanto passa os deditos pelo label que diz Fátima.)
Afilhada - Vá, agora vamos ali ao pé do pai e da mãe. Não te esqueças de falar na Maria da procissão.

Mariazinha: 27 anos a dar cabo da cabeça aos mais pequenos, e aos respectivos pais por arrastamento.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Cara de uma, focinho da outra (not)



Segundo mámãe, o meu rico sobrinho-criança mai linda não há- olha para a televisão e chama por mim quando aparece a Tânia Ribas de Oliveira. Será que faz o mesmo quando aparece a Cindy Crawford? Pois, eu vi logo.