Da perspectiva
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Ora, e porque raio estou eu aqui a falar nisto, armada em gaja? Por nada de importante, deixem lá isso. A não ser que considerem importante que a roda dianteira do lado direito do nosso carro estivesse prestes a soltar-se à entrada da 25 de Abril. Uma beleza. Pois de moldes que amanhã, pelas 9 da manhã, estarei na Opel do Cacém, com uma factura da mudança dos travões ocorrida há quase um mês e perguntarei ao manda-chuva da chafarica onde é que as quer levar e ensinar-lhe-ei, pela via da bofetada, que agradeço que, ao mexerem nas rodas do meu carro, apertem os pernes com a maquineta criada para o efeito, de maneira que uma pessoa não vá parar ao Tejo.
Isto tudo sob o efeito dos hormónios e tendo sido obrigada a recorrer à casa de banho da Midas de Almada. Não mudem de país não...