quinta-feira, 16 de junho de 2011

Manifesto anti-gente cheia de fel



No fundo, sinto-me feliz. Farta de gente que só vive para complicar e dizer mal. Mas feliz. Gosto do que faço e da maneira com que o faço. Conheço os meus limites mas sinto que a felicidade verdadeira fica na distância que se percorre no instante seguinte a ultrapassar essas fronteiras da segurança e do habitual.



Tenho levado encontrões ao longo da vida. Encontrões sistemáticos. Há uns aninhos, esses encontrões deitavam-me abaixo. Caía de queixos no chão, magoava-me e ficava cheia de pena de mim, lamentando a pouca sorte. Com o tempo, e ao fim de muitos encontrões, comecei a aprender a cair. Já não ficava de joelhos em sangue nem de lágrimas a correr. Nada disso. Agora, ao mais leve roçar com má intenção fico de pé atrás e defino limites. Não caio mais.

3 comentários:

Mariam disse...

Eu venho cá todos os dias, sem excepção. Às vezes duas. Adoro este blog. Tão bem escrito, tão bem apanhado, tão bom. Por favor, escreve mais vezes. A sério!

Sou mãe de 4, todos em idade escolar, fui presidente de uma associação de pais 6 anos, com intenso convívio com N professores, e também membro de outra associação de pais há 5 anos, não seguidos - porque ninguém aguenta -, acho um piadão ler o lado de lá da coisa: o que vai dentro da cabeça de um professor diante da turma.

Mais Maria, Mais consultório, please!

Mª Manuela Costa

Rolando Palma disse...

Creio que este "manifesto"... adapta-se muito bem aquilo que nos rodeia, pessoas incluidas, é verdade. Talvez que afinal a verdadeira paz cá dentro não se conte pelo numero de feridas que já sofremos... mas pelo numero de cicatrizes em que as conseguimos transformar.

Afinal de contas, se morrêssemos de pele limpa, sem cicatrizes... o que teríamos andado a fazer nesta vida, pergunto eu...

Tudo de bom para ti,

... disse...

O importante é ganhar resistência :) contra as invejas e mal dizer, porque infelizmente há em todas as profissões