quinta-feira, 14 de junho de 2007

When shit hits the fan...



"Tenho-me mantido calado em relação ao desaparecimento ou rapto da menina inglesa, porque acho que há gente a mais a dizer alarvidades sobre o assunto.

Tenho-me abstido de manifestar a minha repugnância pelo procedimento asqueroso da imprensa inglesa em relação à actuação da polícia portuguesa, porque acho que vozes de burro não chegam ao céu.

Tenho optado por não manifestar o meu desacordo pelas conferências de imprensa que a PJ dá em inglês, num abjecto acto de subserviência em relação a esta classe de gente (e gente não é, certamente, que gente não procede assim), porque reconheço que do alto da sua arrogância, apenas têm contribuído para revelar ao Mundo a mentalidade de merda que existe por dentro daquelas cabecinhas loiras.

Agora o que não vou engolir é que um filho da puta inglês (que se diz ser o arquitecto da casa onde mora o principal suspeito) que reside em Portugal há cerca de trinta anos e que afirma não falar uma palavra de português, tenha o descaramento de criticar a GNR porque, segundo afirma o cretino, tentou dar informações pelo telefone e foi atendido por um agente que não falava inglês. Pior ainda, disse a besta com todo o ar de desdém que lhe coube naquelas fuças de porco inglês, foi quando, algumas horas depois voltou a telefonar e quem o atendeu sabia apenas algumas palavras da língua de sua majestade, a rainha da casa da maior pouca vergonha a que o Mundo assistiu nos últimos anos.

Estes ingleses prepotentes e elitistas não se mancam, mesmo. Estes ingleses merdosos, que já no tempo da guerra afirmavam que a Europa estava completamente isolada pelo nevoeiro, estes ilhéus provincianos que em pleno século XXI continuam a conduzir fora de mão e a alimentar uma realeza de putaria, estes negreiros sem vergonha que espalharam e deixaram escravatura e racismo pelos quatro cantos do Mundo, estes arruaceiros de merda que espalham o terror pelos campos de futebol da Europa, têm o topete de viver trinta anos num país que lhes oferece um sol radioso, como eles nunca imaginaram existir, sem se darem ao trabalho de aprender uma palavra da nossa língua, ainda têm tempo de antena num canal de televisão nacional para falarem mal de nós?

Mas afinal que trampa de república de bananas é esta, que beija a mão a quem nunca respeitou um aliado, que parece ter esquecido o célebre mapa cor-de-rosa, com que nos roubaram metade de África, e fica impávida e serena, a ouvir os desabafos destes alarves, sem ao menos um protesto oficial.

Por onde é que anda o "gasolineiro" de Boliqueime quando a honra do país necessita ser defendida?

Onde é que está o "inginheiro" feito à pressa, sempre tão lesto a acariciar os "tomates" aos amigos trabalhistas?

Já não resta nem um pouco do orgulho nacional?

Depois admiram-se que meia dúzia de gatos-pingados, apreciadores de concursos televisivos, reabilitadores de apresentadeiras escorraçadas da política, façam do maior ditador do século vinte, o maior português de sempre.

Ao fundo com a Inglaterra e puta que pariu os ingleses!"


Recebi isto por e-mail.

Agora digam de vossa justiça.

8 comentários:

maria cunha disse...

eu gosto dos ingleses.
é um facto que não sabem falar a nossa língua, ou melhor, alguns saberão. mas o português não se ensina nas escolas deles como se faz em Portugal com o inglês.
custa-me um pouco que alguém viva há tanto tempo no nosso país e não tenha tentado aprender a nossa língua.
mas penso que não podemos generalizar um povo pela atitude de uns quantos. corremos o risco de um dia destes sermos todos apelidados de salazaristas só porque alguns portugueses votaram nele...


beijo

Teresa disse...

Concordo com a Maria Cunha. Também gosto dos ingleses (os educados). Mas é verdade que eles não só não têm o menor jeito para línguas (quanto a pronúncia... estamos conversados!) como não vêem grande necessidade de aprender outras porque há sempre alguém que fala a deles. E isso estende-se aos americamos, australianos, etc..

Uma coisa que me deixou espantada foi num programa qualquer com a mulher do princípe herdeiro da Dinamarca (australiana), que antes de casar era uma bem sucedida advogada, ela ter dito que sempre tinha querido aprender uma língua estrangeira (isto pela necessidade de aprender dinamarquês). Até então, portanto, não falava nenhuma. Curioso, não é?

Um beijinho.

Formiguinha disse...

Acho que estamos perante uma questão social que tende a agravar-se; há cada vez mais gente desinteressante a permanecer no nosso país e a achar que não deem fazer qualquer esforço para se integrarem. Na tenho nada cntra os ingleses, mas contra as pessoas "pequenas" e esse arquitecto é, obviamente, uma pessoa muito mal formada.

Dina disse...

Eu não gosto muito de gente armada ao pingarelho seja de que nacionalidade for...
Também recebi esse email.

Rita disse...

Também recebi por e-mail e confesso que não gostei muito que o Sr. Inglês tenha ficado "aborrecido" porque a polícia portuguesa não sabe falar Inglês. Então e depois? Ele é que precisava de se explicar, azar! Se eu não souber falar Inglês e for ao estúpido do país dele e precisar de alguma coisa da polícia tenho que me desenrascar ou não? Eu não gosto muito de generalizar mas que os ingleses que conheço têm a mania que são superiores isso é verdade. Apesar de terem a fama de serem polite, eu acho que são mas é mais p'ró snob.
Jokas

Maria do Consultório disse...

Para todos:

Não dei a minha opinião no post, porque não queria influenciar.
O que é certo é que lidei com os chamados native teachers e fiquei com a sensação que se acham superiores aos portugueses em tudo. Que somos preguiçosos, totós, pouco cultos, bebedolas, desinteressados...enfim...you name it!
Não se pode generalizar, mas, o que é facto, é que ninguém deu uma boa referência de alguém que conheça.Se calhar não calhou, mas mesmo assim...

Beijo

Anónimo disse...

mais uma vez estou de acordo com a Dina.
E para isto só tenho 2 palavras:
" no comments"

Anónimo disse...

bebedolas,nós???como assim????porque,quando comparados com eles e as suas ladies,são eles que bebem pela caneca,nós limitamo-nos á imperialzinha...
caramba.